O problema da escassez de água no
mundo
A escassez de água no mundo é agravada em virtude da desigualdade social
e da falta de manejo e usos sustentáveis dos recursos naturais. De acordo com
os números apresentados pela ONU - Organização das Nações Unidas - fica claro
que controlar o uso da água significa deter poder.
As diferenças registradas entre os países desenvolvidos e os em
desenvolvimento chocam e evidenciam que a crise mundial dos recursos hídricos
está diretamente ligada às desigualdades sociais.
Em regiões onde a situação de falta d'água já atinge índices críticos de disponibilidade, como nos países do Continente Africano, onde a média de consumo de água por pessoa é de dezenove metros cúbicos/dia, ou de dez a quinze litros/pessoa. Já em Nova York, há um consumo exagerado de água doce tratada e potável, onde um cidadão chega a gastar dois mil litros/dia.
Vivemos num mundo em que a água se torna um desafio
cada vez maior.Em regiões onde a situação de falta d'água já atinge índices críticos de disponibilidade, como nos países do Continente Africano, onde a média de consumo de água por pessoa é de dezenove metros cúbicos/dia, ou de dez a quinze litros/pessoa. Já em Nova York, há um consumo exagerado de água doce tratada e potável, onde um cidadão chega a gastar dois mil litros/dia.
A cada ano, mais 80
milhões de pessoas clamam por seu direito aos recursos hídricos da Terra.
Infelizmente, quase todos os 3 bilhões (ou mais) de habitantes que devem ser
adicionados à população mundial no próximo meio século nascerão em países que
já sofrem de escassez de água.
Já nos dias de hoje, muitas pessoas nesses países carecem do líquido para beber, satisfazer suas necessidades higiênicas e produzir alimentos.
Já nos dias de hoje, muitas pessoas nesses países carecem do líquido para beber, satisfazer suas necessidades higiênicas e produzir alimentos.
Tomando-se uma base
empírica de mil toneladas de água para produzir 1 tonelada de grãos, esses 160
bilhões de toneladas de déficit hídrico equivalem a 160 milhões de toneladas de
grãos, ou metade da colheita dos Estados Unidos.
Os lençóis freáticos estão hoje caindo nas principais regiões produtoras de alimentos:
• a planície norte da China;
• o Punjabi na Índia e
• o sul das Great Plains dos Estados Unidos, que faz do país o maior exportador mundial de grãos.
A extração excessiva é um fenômeno novo, em geral restrito a última metade do século.
Os lençóis freáticos estão hoje caindo nas principais regiões produtoras de alimentos:
• a planície norte da China;
• o Punjabi na Índia e
• o sul das Great Plains dos Estados Unidos, que faz do país o maior exportador mundial de grãos.
A extração excessiva é um fenômeno novo, em geral restrito a última metade do século.
Além do crescimento populacional, a urbanização e a industrialização
também ampliam a demanda pelo produto.
Se os governos dos países carentes de água não adotarem medidas urgentes
para estabilizar a população e elevar a produtividade hídrica, a escassez de
água em pouco tempo se transformará em falta de alimentos.
Estes governos não
podem mais separar a política populacional do abastecimento de água.
Da mesma forma que o mundo voltou-se à elevação da produtividade da terra há meio século, quando as fronteiras agrícolas desapareceram, agora também deve voltar-se à elevação da produtividade hídrica.
Da mesma forma que o mundo voltou-se à elevação da produtividade da terra há meio século, quando as fronteiras agrícolas desapareceram, agora também deve voltar-se à elevação da produtividade hídrica.
Com esta conscientização cada vez mais
crescente, cada nação vem se preparando ao longo do tempo para a valorização e
valoração de seus recursos naturais.
FONTES: Cetesb
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